segunda-feira, 14 de junho de 2010

• 'O governo Lula é o mais corrupto de nossa história'

O título acima é, ipsis literis, o título do capitulo 1 do livro "O Chefe", de Ivo Patarra, ex-petista e assessor de comunicação social da ex-prefeita paulista Luiza Erundina, durante a gestão 1989-1992. Ele trabalhou nos jornais Folha de S.Paulo, "Folha da Tarde", "Diário Popular" e "Jornal da Tarde". O agora jornalista independente produziu o livro com o resultado de pesquisas que fez durante os 13 meses de mensalão, o maior escândalo governamental de que se tem conhecimento no Brasil. O livro levou 5 anos para ficar pronto.
A obra de Patarra contém inquéritos, relatórios, sindicâncias, investigações, reportagens e documentos que detalham as investigações realizadas pelo Ministério Público, pela Polícia Federal, pelas Comissões Parlamentares de Inquérito e outras fontes, como as apurações da imprensa brasileira. Veja abaixo alguns trechos do Capitulo 1 do livro:

"Qal a justificativa para o presidente da República nomear como ministro e integrante de seu primeiro escalão de auxiliares o homem que publicara, num dos jornais mais importantes do País, que ele, o presidente, era o chefe do governo "mais corrupto de nossa história"?

 
Apesar de o PMDB derrotar a Medida Provisória que criara o posto para Roberto Mangabeira Unger, Lula deu um jeito na situação, nomeando-o novamente, desta vez como ministro extraordinário de Assuntos Estratégicos. A posição do detrator estava garantida.

"Pôr fim ao governo Lula" é o título do artigo de Roberto Mangabeira Unger publicado na Folha de S.Paulo em 15 de novembro de 2005, no sugestivo dia da Proclamação da República. O ano de 2005 havia sido marcado pela eclosão do escândalo do mensalão. Este é o parágrafo de abertura do artigo:
"Afirmo que o governo Lula é o mais corrupto de nossa história nacional. Corrupção tanto mais nefasta por servir à compra de congressistas, à politização da Polícia Federal e das agências reguladoras, ao achincalhamento dos partidos políticos e à tentativa de dobrar qualquer instituição do Estado capaz de se contrapor a seus desmandos."

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