Sou do tempo em que imagens sangrentas em jornais impressos e televisados era coisa pra jornalismo pequeno. Parte da imprensa imperatrizense abusou do sensacionalismo esta semana, fez o público dividir ou desistir da hora sagrada do almoço e da família com cenas extremamente violentas, sangrentas, tétricas, como o corpo da jovem suicida Rayanna sob a passarela do viaduto e as pequenas partes do que restou do corpo do homem que trilhou o caminho da morte em João Lisboa. Jornalismo apelativo, bandeira 2 na versão mais cruel, traumatizante. Foi muita apelação, excesso de falta de ética. Como se não bastassem as notícias sobre o corpo desossado da Luzia Samúdio servida de jantar para cachorros pelo goleiro Bruno.
Não dá ibope, não vende, não melhora o conceito da emissora, nem do jornal, nem do profissional. Tem gente que gosta, tem gente que detesta. Tem gente que não gosta e nem vê, e tem aqueles que vêem e não gostam. Eu, por exemplo, sou radicalmente contra. O Thimóteo também, o Charles idem, o Aldemir nem pensar, e o César garante que nem assiste aos jornais locais exatamente pra não ver certos absurdos. Um grupo de cinco pessoas numa mesma sala... Já é um parâmetro.
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